Vias de contágio e sintomas
A principal via de contágio do vírus da Hepatite A é a fecal-oral, através do contato inter-humano ou através de água e alimentos contaminados.
A transmissão do vírus da Hepatite B pode ocorrer por via parenteral ou por via sexual, portanto a hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível. A transmissão vertical (materno-infantil) também é causa frequente de disseminação desse vírus.
A transmissão do vírus da Hepatite C ocorre principalmente por via parenteral. Os indivíduos que receberam transfusão de sangue e/ou hemoderivados antes de 1993 devem ser testados, pois são considerados de risco para essa infecção. A partir de 1993 passou a existir testagem para as hepatites B e C nos Bancos de Sangue, o que tornou a doação sanguínea um ato muito seguro.
A transmissão sexual é pouco frequente, ocorrendo principalmente em pessoas com múltiplos parceiros e com práticas sexuais de risco (sem uso de preservativo).
Também são considerados grupos de risco para contágio das Hepatites B e C os seguintes grupos: usuários de drogas intravenosas ou usuários de cocaína inalada que compartilham os equipamentos de uso, pessoas com tatuagem ou piercings, pessoas que frequentem serviços de odontologia, podologia e manicures os quais não obedeçam às normas de biossegurança.
Sintomas
- Cansaço
- Dor abdominal
- Enjoo e/ou vômito
- Febre
- Tontura
- Icterícia (coloração amarelada da pele e de outros órgãos)
As hepatites são doenças silenciosas. É muito comum que pessoas portadoras de hepatites não apresentem nenhum desses sintomas, por isso, a consulta médica e a realização de exames são essenciais para o diagnóstico precoce, o qual é capaz de evitar complicações.
Atualmente existem testes rápidos de triagem para as hepatites B e C. O RS está capacitando progressivamente seus municípios para a realização destes testes.