Gripe
A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que provoca febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e mal estar. O maior problema da influenza são as complicações como otites e pneumonias, que podem levar à internação e até mesmo ao óbito.
Confira os números da gripe no Estado, considerando os três tipos de vírus de maior circulação (Influenza A e Influenza B):
Boletim Influenza Semana 18 - 2017 (.pdf 871,72 KBytes)
Boletim final Influenza 2016 RS
Boletim final Influenza 2015 RS
Boletim final Influenza 2014 RS
Boletim final Influenza 2013 RS
Panorama global 2013-2014
Informações sobre tratamento
O antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, está disponível em todo o Estado, gratuitamente, e o seu uso no início do aparecimento dos primeiros sintomas da gripe é fundamental para impedir o agravamento dos casos. Atenção aos sintomas: febre, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça. Ao apresentar esses sinais, procure atendimento.
O tratamento pode ser prescrito tanto por médicos do SUS como particulares, com a dispensação, sem custos, garantida pela rede pública.
Para retirar o antiviral, o paciente deve apresentar somente prescrição médica. Não há mais a necessidade do Receituário de Controle Especial e do Formulário de Dispensação, visando facilitar o acesso da população ao medicamento.
Medidas de prevenção
Uma ação fundamental para diminuir a circulação dos vírus da gripe é a adoção de hábitos simples. Confira:
- Higienizar as mãos com frequência;
- Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
- Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
- Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
- Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social;
- Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração;
- Evitar visitas a hospitais;
- Ventilar os ambientes.
Perguntas frequentes
Não. O resfriado geralmente é mais brando que a gripe e pode durar de 2 a 4 dias. Também apresenta sintomas relacionados ao comprometimento das vias aéreas superiores, mas a febre é menos comum e, quando presente, é de baixa intensidade. Outros sintomas também podem estar presentes, como mal-estar, dores musculares e dor de cabeça. Assim como na gripe, o resfriado comum também pode apresentar complicações como otites, sinusites, bronquites e até mesmo quadros mais graves, dependendo do agente etiológico que está provocando a infecção.
O que popularmente ficou conhecida como "gripe A" é, na verdade, a gripe causada pelo vírus influenza A H1N1. Em 2009, o mundo enfrentou uma pandemia desta gripe, com grande repercussão na saúde das pessoas e sobrecarga da rede de serviços de saúde. O Estado do Rio Grande do Sul foi duramente atingido no inverno daquele ano, com registro de 3.585 casos confirmados da doença e 298 óbitos.
Em 10 de agosto de 2010, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou o fim da pandemia e início da fase pós-pandêmica, indicando que o vírus H1N1 se manteria em circulação, apresentando comportamento de vírus sazonal. A ocorrência de casos confirmados da doença é, portanto, esperada e o monitoramento destes casos no RS confirma a indicação da OMS: a circulação do vírus da Influenza A H1N1 não se caracteriza como uma situação atípica no cenário do inverno gaúcho, sendo mais um agente, entre vários, que causam doenças respiratórias agudas.
Outro vírus influenza A que também está circulando pelo mundo é o H3N2. A vacina contra a gripe protege tanto contra o H1N1 como contra o H3N2, além de também oferecer proteção contra influenza B.
Devem procurar os postos de saúde para receber a vacina gratuitamente: professores das redes pública e privada, pessoas com 60 anos ou mais, crianças com mais de seis meses e menos de cinco anos, gestantes, mulheres até 45 dias depois do parto, e pessoas com doenças crônicas (respiratórias, cardíacas, renais, além de obesos e diabéticos). Além destes grupos, os indígenas também recebem as doses, diretamente nas aldeias; os profissionais de saúde se vacinam nos próprios locais de trabalho; e a população privada de liberdade, devido aos altos índices de doenças respiratórias.
Os grupos prioritários são escolhidos levando em conta as pessoas com mais chances de desenvolver complicações a partir da gripe. Os critérios são construídos a partir da investigação do perfil dos casos graves e dos casos de óbito por gripe.