Como funciona o processo de transplantes
1. O paciente que necessita do transplante, chamado de receptor, preenche uma ficha e faz exames para determinar suas características sanguíneas, da estatura física e antigênicas (no caso dos rins), acompanhado e orientado pela equipe médica do centro de transplante de sua escolha ou região de domicílio;
2. Os dados são organizados em um programa de computador. A ordem cronológica é usada também como critério de classificação;
3. Quando aparece um órgão, ele é submetido a exames e os resultados processados ficam à disposição do sistema de classificação de receptores em lista;
4. O programa faz o cruzamento entre os dados de doador e receptor e apresenta as dez opções mais compatíveis com o órgão;
5. Os dez pacientes não são identificados pelo nome para evitar favorecimento, somente pelas suas iniciais e números;
6. O laboratório refaz os exames e realiza outros novos com material armazenado desse receptor. Nesse momento, o receptor ainda não é comunicado;
7. A nova bateria de exames aponta o receptor mais compatível;
8. O médico do receptor é contatado para responder sobre o estado de saúde do paciente. Se ele estiver em boas condições, é o candidato a receber o novo órgão. Se não estiver bem de saúde, o processo recomeça, seguindo a lista estabelecida, rigorosamente;
9. O receptor é contatado e decide se deseja o transplante e em que hospital fará a cirurgia.